Factos reais ou nem por isso...

Criancinhas, graúdos e tudo o que mais houver, eu encontro-me hoje aqui junto de vós para averiguar uma questão que há muito paira sobre os lares portugueses e talvez até quiçá mundiais. Vós acreditais no Pai Natal? E aos mais pequenos continuam a alimentar-lhes as esperanças de que existe uma figura um tanto para o anafada que vive no Pólo Norte e que tem a seu cargo uma empresa de duendes a trabalharem para ele de uma forma desumana e esclavagista todo o ano enquanto ele bebe Coca-Cola e come Hamburgers e está descansadinho da vida a fazer zapping no seu televisor de plasma? (pausa para respirar depois de tamanha pergunta!)
Hmm? Eu falava-lhes dos duendes. E falo então. Um deles conseguiu escapar a esse ditador imaginário e hoje já submetido ao processo de reinserção social e laboral encontra-se entre nós disfarçado de jovem aparentemente normal. Convenhamos que de normal nada tem ele. Ficou com graves lesões internas devido a milhares de anos de convivência em cenários desumanos. Fez um grande amigo, o Rudolpho. "Ah… as noites no Queens…" - dizia o tal duende. Um dia, esse idoso disfarçado de Pai Universal apanha o tal duende e o Rudolpho em flagrante. Não conto o que aconteceu. Nem vale a pena pedirem muito porque simplesmente… não posso… nem devo. Foi a partir daí que duende percebeu que os seus dias estariam contados, decide então fugir aos castigos horrendos de Pai e Mãe Natal (eram castigos que incluíam cubos de gelo, renas e comportamentos muito, muito desviantes), foge e hoje em dia reside muito perto de nós e tem um hábito tremendo em fazer piadas sobre Natal e suas Santidades afins. Não acuso ninguém.